Procuro-te e não te encontro. Vivo uma busca incessante por ti, vagueio por entre países, continentes, nada...
O que fizeste de ti? O que fazes comigo? Essa procura incansável por ti me faz um ser sem rumo, tentando encontrar uma razão para viver.
Perguntas sempre me vêm à mente: Por que te procuro? – Que razão tem essa eterna busca? – Qual o sentido de tanto se dar?
Como responder a indagações se eu mesma não sei a razão dessas “caça”, como se fosse uma mãe à procura de um filho perdido, como uma mulher arrancada de seu homem e por ele vive eternamente a esperar e incansavelmente a procurá-lo...
Por que você não aparece? Estará encantado? Mudou de identidade? O que te aconteceu?
Nomes alterados, idades omitidas, perfis privados, amigos bloqueados... Eis a resposta que teima em fazer eco em minha mente.
Muitos chamam a esse sentimento de masoquismo, eu ainda não aceito, pois masoquista sofre sabendo o porquê e ainda assim aceita o sofrimento. O que não é o caso de alguém que tão abruptamente foi destituída de um sonho, uma história mal resolvida...
A razão dessa busca incansável Poderá ser para esclarecimentos? –Poderá ser para voltar à realidade? – Poderá ser para recomeçar sem você? – Poderá ser para provar-me que a vida continua sem você?
Aprendi que sonhos não são ingênuos, eu sonho como uma menina, e não durmo a planejar por fazer do som da tua risada um hino...
Preciso aprender que EU sou um ser único, não posso, não devo, e não vou querer viver uma vida que não é minha. Tenho necessidade de prosseguir minha caminhada sem você... Afinal a vida continua, e eu desejo recuperar a razão, desejo iniciar uma nova paixão, olhar o horizonte e afirmar que valeu a pena ter adquirido uma experiência negativa para dar lugar ao positivismo que é elemento básico para a superação.
SEM VOCÊ VIVEREI, PODE TER CERTEZA QUE VIVEREI. E, SEREI BEM MAIS FELIZ DO QUE ACHAVA QUE FUI!
MÔNICA TOLEDO – 15 / 12 / 11.
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