Enorme barbaridade
Em Queimadas aconteceu
Lá no centro da cidade
O triste fato se deu
Foi a maior crueldade
Vista pela sociedade
E muita gente sofreu
Organizaram uma festa
De aniversário pra tapear
Convidaram umas pessoas
Que era prá comemorar
Já tava tudo combinado
O povo foi convidado
Pra festa participar
Já bem tarde chegou
Um grupo encapuzado
Invadiram o local
Todos fortemente armado
Nenhuma mulher escapou
O grupo as estuprou
Foi grito pra todo lado
Uma das moças inocente
Um deles reconheceu
Retirou dele o capuz
E era um amigo seu
O mesmo que a convidou
Ela e outra no carro colocou
Saiu cantando pneu
Uma tentou se salvar
E do carro logo pulou
Ele possuído pelo mal
Naquela hora a matou
A outra foi algemada
E também assassinada
Da morte não se livrou
Foi uma noite de terror
Vivida pela população
No outro dia o velório
Era grande a comoção
O assassino lá estava
E com a família chorava
Em meio a multidão
Mas a polícia logo cedo
Começou a trabalhar
Prendeu alguns suspeitos
Começou a interrogar
O crime eles confessaram
E os comparsas entregaram
A polícia foi buscar
Lá mesmo no velório
Receberam voz de prisão
Quando interrogados
Fizeram a confissão
Contaram toda verdade
Requintes de crueldade
Ocorrida em toda ação
Agora estão todos presos
E muito caro vão pagar
Mas o sofrimento do povo
Nunca vai terminar
Ver mulheres estupradas
Duas já sepultadas
É difícil suportar
Vidas jogadas fora
Sem qualquer necessidade
Bárbaro crime cometido
Sem nenhuma piedade
O que era comemoração
Não passava de armação
Abalou toda cidade.
Maria José de Sousa
feio e triste
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